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Ciclismo paralímpico
Legado da Rio 2016, Velódromo receberá o Mundial de Paraciclismo em 2021 e 2024
Após dois anos da edição brasileira, no Rio de Janeiro, em 2018, que foi considerada uma das mais bem organizadas da história, o Mundial de Ciclismo Paralímpico de Pista retornará ao Brasil para duas outras edições. O acordo entre a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e a União Ciclística Internacional (UCI) contempla a realização da competição em 2021 e 2024, no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, na capital fluminense.
- Velódromo do Parque Olímpico da Barra é um dos legados dos Jogos Rio 2016. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br
"Quando apresentamos a intenção de realizar a primeira edição no Brasil fomos taxados de malucos. Diziam que não iriamos conseguir controlar um evento de tamanha magnitude. Após a realização, foram só elogios, principalmente das entidades internacionais, que chegaram a utilizar a nossa edição como referência para diversas situações. Agora, estaremos trabalhando não só com o objetivo de entregar um evento de alto nível, mas pensando em atrair novos apoiadores para, juntos, construirmos um legado positivo para a modalidade", disse José Luis Vasconcellos, presidente da CBC.
Nos últimos quatro anos, só no paraciclismo, o Brasil realizou mais de 10 etapas internacionais, quatro campeonatos continentais e um Mundial, todos considerados referências tanto pela Confederação Pan-Americana de Ciclismo (COPACI) quanto pela UCI.
O palco do evento será mais uma vez o Velódromo do Rio, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. A pista, apontada como uma das mais rápidas do mundo e criada para os Jogos Rio 2016, deverá receber aproximadamente 700 paratletas, representantes de 50 países, durante as duas próximas edições que serão realizadas no Brasil.
"Ficamos felizes com a aprovação da UCI. Serão dois grandes desafios, mas agora já estamos mais experientes e a ideia é entregar um evento ainda mais profissional, para ficar eternizado na história da modalidade. Trabalhar o legado dessas competições também é prioridade no nosso projeto, que buscará ter a Secretaria Especial de Esporte e o Escritório de Governança do Legado Olímpico (EGLO) como aliados", disse Edilson Rocha, o Tubiba, coordenador do Paraciclismo na CBC e integrante da Comissão de Paraciclismo na UCI.
Um dos objetivos, além de promover e fomentar a modalidade no país, é agitar o Parque Olímpico da Barra, deixando um legado que será apresentado como modelo na utilização do velódromo como ferramenta de inclusão social e transformação de vidas através do esporte.
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro